Covid-19: Conferência Episcopal suspende celebrações comunitárias da Missa a partir de 23 de janeiro

Bispos dizem que confinamento é «imperativo moral», face ao agravamento da pandemia

Foto: Diocese de Aveiro

Lisboa, 21 jan 2021 (Ecclesia) – A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) anunciou hoje a suspensão das celebrações comunitárias da Missa, na sequência do agravamento da pandemia de Covid-19 no país.

“Embora lamentando fazê-lo, a Conferência Episcopal Portuguesa determina a suspensão da celebração ‘pública’ da Eucaristia a partir de 23 de janeiro de 2021, bem como a suspensão de catequeses e outras atividades pastorais que impliquem contacto, até novas orientações”, refere um comunicado da CEP enviado à Agência ECCLESIA.

Os bispos sublinham que, face à “extrema gravidade da situação pandémica”, com números recorde de contágios e mortes por causa da Covid-19, é “um imperativo moral para todos os cidadãos, e particularmente para os cristãos, ter o máximo de precauções sanitárias para evitar contágios, contribuindo para ultrapassar esta situação”.

A CEP manifesta “especial consideração, estima e gratidão a quantos, na linha da frente dos hospitais e em todo o sistema de saúde, continuam a lutar com extrema dedicação para salvar as vidas em risco”.

Que Deus abençoe este inestimável testemunho de humanidade e generosidade e que eles possam contar com a solidariedade coerente e responsável de todos os cidadãos, a fim de que, com a colaboração de todos, possamos superar esta gravíssima crise e construir um mundo mais solidário, fraterno e responsável”.

Foto: Lusa

A nota precisa que, no caso das regiões autónomas, as Diocese de Angra e do Funchal “darão orientações próprias”.

Face à suspensão das celebrações comunitárias, a CEP pede que sejam apresentadas “ofertas celebrativas, transmitidas em direto por via digital”.

Quanto aos funerais, os bispos indicam que “as exéquias cristãs devem ser celebradas de acordo com as orientações da Conferência Episcopal de 8 de maio de 2020 e das autoridades competentes”.

“Pedimos que, a nível individual, nas famílias e nas comunidades, se mantenha uma atitude de constante oração a Deus pelas vítimas mortais da pandemia, pedindo ao Senhor da Vida que os acolha nos seus braços misericordiosos, e manifestamos o nosso apoio fraterno aos seus familiares em luto”, conclui a nota.

As celebrações comunitárias tinham sido suspensas em março de 2020, na primeira vaga da pandemia, situação que se prolongou até ao final de maio desse ano.

A 13 de novembro, os bispos publicaram novas orientações face ao agravamento da pandemia, apelando a “comportamentos responsáveis” da sociedade e das comunidades católicas.

Já a 14 de janeiro, a CEP tinha determinado a suspensão ou adiamento das celebrações de Batismos, Crismas e Matrimónios, face à “gravíssima situação” provocada pela pandemia.

“Estamos conscientes da gravíssima situação de pandemia que vivemos neste momento, a exigir de todos nós acrescida responsabilidade e solidariedade no seu combate, contribuindo para superar a crise com todo o empenho”, indicaram os bispos católicos, em nota enviada à Agência ECCLESIA.

 

OC

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