Bispo do Algarve pede que a Igreja algarvia não se acomode

O bispo do Algarve pediu ontem que a Igreja algarvia não se acomode para poder “crescer mais na fé”.

No Dia da Igreja Diocesana do Algarve, D. Manuel Quintas pediu, na homilia da missa da solenidade de Pentecostes a que presidiu ao final da tarde na Sé de Faro, que as paróquias algarvias possam “crescer mais na fé” com a “ajuda, presença, contributo, serviço e disponibilidade” dos 79 cristãos de todo o Algarve que ontem crismou na catedral.

“Se sempre que celebramos eucaristia nos sentimos em comunhão com cada uma das nossas paróquias, hoje somos convidados a fazê-lo de modo mais consciente”, começou por afirmar o prelado que pediu “uma fé mais viva, mais forte e mais enraizada e alicerçada em Cristo” e exortou também a Diocese do Algarve a “crescer como Igreja que vive a dimensão da fé, da caridade, a dimensão missionária, em todas as situações da vida”. “Ninguém, que se abre à ação do espírito, deve acomodar-se, instalar-se, parar, estacionar na sua vida de fé. Nós não nascemos para estacionar, somos Igreja peregrina”, advertiu.

O grupo de jovens e adultos, crismados por D. Manuel Quintas e que agora completaram a iniciação cristã, era oriundo das paróquias de Alte, Conceição de Faro, Fuseta, Moncarapacho, Pechão, São Clemente e São Sebastião de Loulé, Salir, Sé de Faro e ainda da Ordem Franciscana Secular de Faro.

Na celebração que teve início com a bênção da água e aspersão da assembleia, o bispo diocesano destacou o significado de se receber o sacramento do Crisma naquele dia. “Celebrar o sacramento do Crisma em dia de Pentecostes, por si só, já nos desperta mais para a ação do Espírito Santo na Igreja toda e em cada um de nós”, afirmou D. Manuel Quintas, que pediu aos crismados que coloquem os seus dons a render. “Só na medida em que colocamos os nossos dons ao serviço do bem comum é que eles crescem e se desenvolvem”, frisou.

A terminar a celebração, presidida pelos párocos das paróquias dos crismados, o prelado considerou que estes “vão enriquecer as suas comunidades, através da sua presença, da sua participação mais consciente, do seu serviço e disponibilidade”.No final da eucaristia, D. Manuel Quintas enviou ainda uma jovem algarvia em missão para a China. “Este envio vem despertar em nós que todos devemos sentir-nos hoje, mais uma vez, enviados. Se não é para longe, para perto, para as nossas famílias, para as nossas casas, para as nossas paróquias, para os lugares do nosso trabalho e estudo. Para quê? Para ser sinal de Cristo”, considerou.

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