AMAR É SEMPRE MAIS

Só há amor se quem o escolhe o faz em liberdade e não condicionado por uma paixão arrebatadora. É um compromisso que se assume com uma intenção pessoal e clara, face a uma realidade que tem muito pouco de previsível.
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Amar é lançar-se num vazio rumo a uma felicidade que depende mais das ações do que dos resultados.
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Só há amor se quem o escolhe respeita a liberdade do outro a quem ama. A verdadeira bondade que é amar implica fazer o que se determinou, mesmo que o outro não corresponda como imaginado ou não corresponda de forma alguma.
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Quem ama buscando ser correspondido não ama como deve. A liberdade pura com que se deve amar é igual à liberdade com que aceitamos ou não ser amados. Por vezes, o amor exige-nos que queiramos o bem de quem não nos quer. Há quem fale na incondicionalidade do amor, mas não consiga sequer imaginá-la.
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Amar é ser mais. Sempre mais. Superando o próprio entendimento. Não é lógico. É um salto de fé.
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Respeitar quem amamos é uma decisão que pode implicar ir contra a nossa própria vontade, no caso de, por exemplo, ele não nos respeitar ou sequer nos tolerar por perto.
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Quem ama não se afasta, mas também não se impõe. Permanece tão firme quanto é possível à frágil vontade humana.
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Podemos e devemos amar sempre, escolhendo e querendo o que for melhor para o outro. E é este contraegoísmo que acontece e habita o maior dos mistérios do amor, que se esconde e revela em cada um dos mil nãos que é preciso dizer, e cumprir, para que se realize o sim que um dia dissemos e que para sempre queremos ser.
 
 
Fonte: https://www.facebook.com/jlnmartins

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