“ABRE O CORAÇÃO À MISERICÓRDIA”

“Abre o coração à Misericórdia”

XLIII Encontro Nacional de Convivas Fraternos

Realiza-se nos dias 3 e 4 de setembro o XLIII encontro Nacional de Convivas Fraternos que acontece em Fátima desde 1981. O Voz da Fátima entrevistou o Pe. Valente de Matos, diretor e redator do jornal do movimento, Balada da União.

V.F. – O tema do Encontro Nacional deste ano em Fátima é: Abre o coração à misericórdia, enquadrado no tema da Igreja para este ano, o que se pretende com este tema?

Pe. Valente de Matos – É natural que o tema escolhido “Abre o coração à misericórdia” para reflexão e preparação deste XLIII Encontro Nacional do movimento Convívios Fraternos, se enquadre neste tema da Igreja neste Ano Santo da Misericórdia. A misericórdia de Deus para com o homem é dinâmica, para ser libertadora e transformadora do seu coração, levando-o também a abrir o seu coração à  misericórdia para com todos aqueles que o ofendam ou maltratem nos caminhos da sua vida. “Sede misericordiosos como vosso Pai que está nos céus é misericordioso!”

V.F. – Quem organiza o Encontro Nacional de convivas?

Pe. Valente de Matos – O Encontro Animação Nacional dos Convívios Fraternos faz parte da dinâmica do movimento e, por isso surgiu logo no seu início.

As primeiras 2 experiências de um Convívio Fraterno foram feitas em maio e outubro de 1968, em Castelo Branco para militares, tendo o movimento retomado a sua atividade aberta a todos os jovens em 1971, em Lamego.

O 1º Convívio Animação Nacional foi concretizado em Lamego, logo em 1972, e, após a interrupção de dois anos, o 3º Convívio Animação realizou-se em 1975 em Braga. Os primeiros 7 encontros nacionais foram feitos alternadamente nas dioceses onde se implantaram os convívios.

A partir de 1981 a Direção do movimento optou pela sua realização no Santuário de Fátima por ser o local mais acessível a todas as dioceses, tendo-se realizado o 8º Convívios Animação Nacional, em Fátima, nos dias 19 e 20 de setembro, subordinado ao Tema “Fazei tudo o que Ele vos disser”.

Os Encontros Animação Nacional são anualmente preparados e avaliados em duas reuniões do Conselho Nacional dos Convívios Fraternos em que participam os Assistentes Religiosos e 2 jovens de todas as dioceses, de acordo com os seus Estatutos. Este é o 35º Encontro Animação concretizado no Santuário de Fátima, dos 43 já realizados, agora também a nível internacional.

V.F. – Qual o objetivo dos encontros nacionais de convivas em Fátima? Porquê em Fátima?

Pe. Valente de Matos –  O objetivo dos encontros nacionais do movimento é, como o nome indica um encontro de partilha dos convivas de todas as dioceses e também o testemunho da sua Fé e  Amor a Deus na sociedade consumista em que vivem e de onde Deus parece estar ausente na vida dos jovens.

V.F. – Sendo um encontro que se realiza todos os anos, não se torna repetitivo para quem participa em vários?

Pe. Valente de Matos – Estes encontros, embora a sua estrutura e atos litúrgicos sejam sempre idênticos, nunca se tornam repetitivos porque tem sempre novidade nos atos litúrgicos e de convívio que cada diocese organiza e na presença de novos jovens que nele participam.

Há jovens que todos os anos vão a este Encontro Nacional, sempre com o mesmo entusiasmo e a mesma Fé.

V.F. – Os Convivas Fraternos são um movimento nacional para jovens, que incidência tem ou pretende ter na vida diária de cada um?

Pe. Valente de Matos – O Movimento Convívios Fraternos, com Estatutos aprovados pela Conferência Episcopal Portuguesa, procura levar os jovens que nele participam a comprometerem- se a viver e testemunhar a Boa Nova de Jesus Cristo na sua vida.

São objetivos principais do Movimento, de acordo com os seus Estatutos:

. Suscitar o desejo e o propósito de viver a mensagem cristã, com as suas exigências, em todas as dimensões da vida, nomeadamente na luta pela justiça, defesa da dignidade pessoal e promoção dos Direitos Humanos, desde que compatíveis com a doutrina da Igreja Católica.

. Motivar todos os seus membros para a vivência e participação na comunidade cristã, com os direitos e deveres que tal condição comporta.

. Desenvolver a vocação apostólica e missionária, de modo a que os seus membros se empenhem na evangelização no meio em que vivem e a aceitar o chamamento de Deus para a vida sacerdotal e para a vida consagrada.

. Incentivar a formação de grupos apostólicos onde ainda não existem.

V.F. – Gostaria de deixar alguma mensagem a quem veio a este encontro?

Pe. Valente de Matos – Gostaria que todos os jovens convivas e não convivas que participam no XLIII Convívio Animação Internacional, com o testemunho, o entusiasmo e a alegria de serem cristãos mostrassem aos jovens de hoje que procuram em vão a sua felicidade em caminhos de destruição e de escravidão (drogas , mundo digital, etc.), que vale a pena aceitar Jesus Cristo porque só n`Ele encontrarão o caminho certo da sua felicidade e só Ele tem capacidade para preencher os vazios do seu coração e n` Ele encontrar razões válidas para viver.

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