Feitas as sementeiras, sobrou um pedaço de terro fértil. O homem pensou: «Será um desperdício ficar sem nada plantado ou semeado». E, sem dizer nada à mulher, semeou ervilhas.
A mulher teve o mesmo pensamento do marido. Por sua conta e sem lhe dizer nada, aproveitou esse mesmo terreno para semear favas.
Quando ambas as sementes começaram a brotar, a mulher ia ao campo e arrancava os rebentos das ervilhas, como se fossem ervas daninhas.
O homem, ao regressar a casa, fazia o mesmo com as favas, julgando também que eram ervas daninhas.
Deste modo nem as ervilhas nem as favas cresciam. E tudo isto, porque cada um deles não quis comunicar ao outro o seu projeto. Se tivessem falado um com o outro, nada disto tinha acontecido.
O diálogo é importante. Escutemos os outros com os dois ouvidos.
Fonte:
Jornal Cavaleiro da Imaculada
Ano 55| nº971| fevereiro de 2015