O mês de maio traz-nos de novo o convite a voltar o nosso olhar para nossa Senhora, como uma criança se volta para a sua mãe.
Hoje vamos contemplar a alegria de Maria. Entramos e casa da sua prima Isabel, a mãe de João Baptista, em Ain Karim, na Judeia. Na presença de Zacarias e de Isabel, vemos Maria a expressar a sua imensa alegria: “Eu transbordo de alegria no Senhor”.
Maria exulta de alegria porque se sente agraciada pelo amor de Deus. Ele olhou para ele com amor, com ternura, com carinho. Escolheu-a para dar à luz Jesus, o alimentar, o educar, o acompanhar até ao fim. E Maria manteve essa alegria durante toda a sua vida.
A NOSSA ALEGRIA
Fazemos nosso o cântico de louvor de Maria, o Magnificat. Recitamo-lo todos os dias ao fim da tarde ou cantamo-lo com as mais belas melodias, enquanto nuvens de incenso sobem para o alto. E recordamo-nos muitas vezes das palavras de São Paulo: “Alegrai-vos sempre no Senhor. Novamente vos digo alegrai-vos”. Nós exultamos de alegria porque, apesar de pecadores, nos sentimos muito amados por Deus. Sabemos que Ele gosta muito de cada um de nós e quer o nosso bem, a nossa felicidade. Enviou-nos Jesus Cristo para estar ao nosso lado, nesta caminhada pela estada da vida.
Esta nossa alegria não se compra nem se vende em pacotes servidos em divertimentos de feira. E permanece para sempre. Não é passageira, não tem a duração de um gelado a liquefazer-se nas mãos de uma criança. Esta alegria que vem do alto durará até à vida eterna.
Quando sentirmos a nossa alegria ameaçada, voltemo-nos para Maria, nossa bondosa mãe.
Fonte:
Jornal Cavaleiro da Imaculada
Nº 986| maio 2016| Ano 56