6 de maio de 2018 – 6º Domingo da Páscoa -Ano B

Mais uma vez o Senhor Jesus nos fala do Seu imenso amor para connosco e da maneira de lhe corresponder.
Um amor cuja medida é o infinito amor divino: “Assim como o Pai Me amou, também Eu vos amei”. Como corresponder a essa dádiva imensa?
– “Permanecei no Meu amor” responde o Senhor.
Mas como viver esse amor?
Deus é infinitamente bom e misericordioso, fonte de todo o bem e toda a beleza, não é difícil amá-lo. Mas o amor não é um sentimento vago e abstrato, que se exprime unicamente em belos cânticos e orações. Ele tem de traduzir-se em atos concretos que deem autenticidade a esse amor.
-Mas como vamos dar esse testemunho?
O Senhor é muito explícito: “Amai-vos uns aos outros como Eu vos amai”. O Senhor não diz só: sede bons e caridosos para os vossos semelhantes, mas sim: “Amai-vos como Eu vos amei”. Essa é a medida.
E como nos amou Ele?
Descendo da Sua posição divina até à nossa pobre condição humana, assumindo-a com todas as suas misérias, tornando-se por amor igual a nós, em tudo excepto no pecado, curando, consolando, ensinando, servindo. E por último dando a vida por nós.
É esta medida do amor que Ele quer que dediquemos aos nossos irmãos.
Como poderemos viver um amor assim? É uma meta impossível de alcançar, respondemos. E no entanto é este caminho que o Senhor nos aponta. É este o ideal de que devemos aproximar-nos cada ver mais.
E é aqui que está o remédio para os males que nos afligem. Olhemos por exemplo os fenómenos de racismo, de fundamentalismo e de intolerância, por vezes tão violentos na nossa época.
Hoje celebra-se o dia da Mãe.
As mães podem ajudar-nos a compreender o amor de Deus pois também elas não discriminam nenhum dos seus filhos. Amam igualmente os bonitos e os feios, os saudáveis e os doentes, os inteligentes e os menos dotados, os meigos e os violentos. E como Jesus, também elas parece terem uma solicitude especial para com os mais fracos, os menos aptos para enfrentar a vida, aqueles que a sociedade rejeita.
Lembremo-las hoje com um pouco de ternura e carinho que as compensará pelo muito que nos deram. E peçamos também por elas ao Senhor para que lhes dê a força de cumprir a sua difícil missão e para que vivendo na alegria e no amor de Deus os transmitam a seus filhos, de modo que eles possam vir a construir uma nova sociedade mais justa e mais fraterna.

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