29 de janeiro de 2019 – Festa da Sagrada Família de Jesus, Maria e José

A Festa da Sagrada Família convida-nos a refletir sobre a família cristã.
Muitos são os perigos que hoje se abatem sobre a família. Devido a uma maneira totalmente nova de pensar e viver, em que o dinheiro, o poder e a ação são considerados os principais valores, os autênticos valores da vida familiar, como o amor, a fidelidade, a estabilidade, o espírito de sacrifício, a fecundidade tem vindo, pouco a pouco, a perder a sua força e a serem colocados em plano secundário.
A internet, a televisão, o computador, o telemóvel, por seu lado, procuram também denegrir a sua imagem: apregoa-se o divórcio, uniões civis para casais do mesmo sexo, defende-se o amor fora do casamento, o aborto, põe-se em evidência os conflitos entre pais e filhos.
A família é, no entanto, indispensável ao homem para o seu equilíbrio, para a sua formação.
Quantos jovens a que chamamos delinquentes e marginais são fruto de famílias desunidas, de famílias onde falta o amor, jovens divididos entre pai e mãe.
É preciso, pois, redescobrir a família como Deus a quis e que Jesus elevou, no matrimónio, a sacramento. Devemos ter presente que a família é uma instituição criada por Deus e não pelos homens. Criada e santificada por Deus para o homem. Ela é o ambiente natural e sobrenatural para o aparecimento e desenvolvimento de qualquer ser humano.
O Concílio Vaticano II, a que já nos temos referido em outras ocasiões, afirmou a importância da família dizendo que ela é a célula base da Igreja e da sociedade tal é o seu valor humano e cristão. É na família, que, em primeiro lugar, se deverão formar os futuros cristãos e os futuros construtores do mundo.
Tem-se chamado à família cristã «igreja doméstica», quer dizer, Igreja em tamanho pequeno, pois ela é o lugar santificado por Deus para Ele nela habitar e aí comunicar o Seu amor.
Esposos, pais e filhos são, portanto chamados a conhecer e a amar Deus, a experimentar nas suas vidas, a Sua presença a amarem-se uns aos outros como Deus os ama.
Onde Deus habita aí há fidelidade, compreensão, perdão, união, amor, apesar de todas as dificuldades e diferenças entre as pessoas.
Como comunidade viva de amor, onde Deus está presente, a família tem necessidade de rezar, de participar da Eucaristia. Sem vida de oração, e sacramental deixa de ser família cristã.

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