23 de junho de 2019 – 12º Domingo do Tempo Comum – Ano C

O Evangelho conta-nos que Jesus Cristo viveu há dois mil anos na Palestina pregando e ensinando o caminho da salvação.
Muitos homens, desde essa época até aos nossos dias, puseram esta questão: Quem é Jesus Cristo?
Os cristãos crêem que Jesus é o Messias que veio indicar aos homens o caminho da salvação.

Jesus sabia que era o filho de Deus mas os Seus discípulos tinham que reconhecer e acreditar que Ele era o Messias.
Jesus tinha, até aí, pregado e ensinado ao povo e Seus milagres eram conhecidos por muita gente. Não tinha no entanto nunca falado de Si mesmo. Daí Jesus perguntar aos Seus discípulos – «Quem dizem as multidões que Eu sou?»
A pergunta de Jesus mostra que Ele foi manifestando pela Sua vida aos Apóstolos que era o Messias mas nunca o tinha revelado claramente. Parece que Jesus estava a fazer um exame aos Seus discípulos para que mostrassem qual era a sua fé e o que tinham aprendido no convívio com Ele.
A pergunta foi feita de tal modo que os discípulos tinham que fazer uma opção. Então Pedro tomou a palavra em nome de todos e disse- «O Messias de Deus».
Foi a primeira vez que Jesus criou esta situação aos Seus discípulos – uma tomada de posição: aceitarem-nO ou não como o Messias.
A Igreja e os cristãos têm vindo, através dos tempos, a procurar conhecer Jesus. O Senhor continua a dirigir à Igreja e a todos os cristãos a mesma pergunta, mas não Se contenta com uma resposta qualquer. Para O seguir, para O conhecer, é necessário uma aceitação: tomar a cruz todos os dias.
Cada um de nós é chamado a viver, na realidade de cada dia, o mistério da morte e ressurreição de Cristo. Por isso os verdadeiros cristãos, sujeitos à sua condição humana onde o sofrimento a dor e a morte são inevitáveis, transfiguram esta condição pela sua comunhão com Cristo ressuscitado.
O cristão não é chamado a viver num dia o sofrimento e no outro a alegria. É chamado a viver, em cada dia, em comunhão com Cristo morto e ressuscitado, com Cristo na cruz e na glória do Pai.
O cristão não é pois um derrotado, isto é, um desanimado perante as dificuldades da vida, mas um homem de esperança que sabe que o seu sofrimento se transformará em glória.
A nós, que vivemos no nosso tempo, também Jesus pergunta: «Para vós, quem sou eu?». Se nós respondemos como Pedro «Tu és o Messias de Deus» – Jesus recebe-nos no centro do Seu mistério e ajuda-nos a viver com Ele, cada dia, a Sua morte e ressurreição, a oferta da Sua vida e a Sua alegria.

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