20 de outubro de 2019 – 29º Domingo do Tempo Comum – Ano C

O tema central da liturgia deste domingo incide sobre a força da oração. Deus concede-nos todas as graças de que necessitamos, mas quer que nós as peçamos com insistência e sem desfalecimento.

A nossa assembleia eucarística é uma assembleia de oração. Agradecemos a Deus o que Ele é para nós, o que Ele nos dá e ainda as graças que desejamos e lhe pedimos.
Há vários tipos de oração. Indicaremos os mais conhecidos. A oração eucarística ou de ação de graças, acabada de referir, a oração latrêutica ou de adoração, a oração de súplica que consiste no pedido das coisas que nos são convenientes, a oração de propiciação ou reparadora, etc. E quanto ao modo, poderá ser mental, contemplativa, vocal, corporal ou plástica quando o estar de joelhos ou de mãos postas ou de braços estendidos ou de fé, etc. Tem sentido orante.
A oração é sempre uma elevação do nosso pensamento para Deus, um colóquio, um diálogo com Deus. É portanto, encontro. É comunhão ao estabelecer uma relação interpessoal com o nosso Criador.
Não é. Nunca poderá ser uma tentativa ingénua de querer dominar Deus, como às vezes as nossas súplicas egoístas poderão deixar parecer.
A parábola de que Jesus se serve mostra que seremos atendidos se formos corajosamente assíduos fiéis e confiantes nas nossas petições. Se analisarmos bem este trecho do Evangelho verificamos que há razões para isso, devido à extrema bondade e misericórdia de Deus antagónicas à mesquinhez do juiz iníquo, devido ao amor infinito que Deus tem por cada um de nós e pelo interesse e confiança que revelamos ao sermos insistentes e em desejarmos por vontade própria dar glória ao Nosso Pai do Céu, Senhor de toda a Criação.
O fim último da oração é sempre glorificar Deus, que peçamos graças e privilégios pessoais. Por isso deve ser sempre respeitosa, atenta, humilde. Por ela prestamos culto a Deus, embora, por vezes, não diretamente, mas através de intermediários como a Virgem Maria, e os Santos.

Vida de oração
A oração faz parte da nossa vida. Ou, se quisermos ser mais precisos, toda a nossa vida deve ser oração.
Deus criou-nos porque nos ama. É um dever de gratidão manifestar-Lhe o nosso reconhecimento. Nada merecíamos. Por isso é com humildade sincera que Lhe rezamos, afastando de nós o orgulho.
Como Moisés (primeira leitura) também nós pedimos ao Senhor que nos defenda dos perigos e nos proteja durante toda a nossa vida.

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