Cada um de nós vive uma grande graça: existe um Anjo ao nosso lado; um espírito celeste maravilhoso, desde que fomos concebidos no ventre da nossa mãe. A cada um compete: assumir sua presença, o louvor, a vida em ação de graças, a intercessão e súplica que o Anjo faz ao Senhor, por nós e connosco. Quando o povo de Deus se reúne em oração, adoração e louvor; quando a Palavra de Deus é proclamada, os Anjos vêm. Foram criados para adorar, louvar e bendizer a Deus. Também são mensageiros: levam a Palavra, a salvação e a cura que vem n’Ele.
Além desse mundo visível, há um mundo espiritual que nos rodeia, que não vemos e, às vezes, nem percebemos. E tudo é muito real: vivemos envolvidos por um mundo espiritual. Digamos ao Senhor, muitas vezes: “Eu creio Senhor que colocaste um Anjo perto de mim, o Anjo da minha guarda, para me acompanhar e conduzir. Aceito este companheiro que colocaste ao meu lado para me guiar. Creio que tenho um Anjo para me levar a Ti e conduzir-me à minha morada eterna. Creio, Senhora, mas aumentai a minha fé”.
Neste dia, portanto a Igreja aconselha aos pais ou quem cuida de crianças pequenas, a rezar com elas, logo ao acordar: “Anjo da Guarda, minha companhia, guardai a minha alma de noite e de dia”.
ANJOS TODOS DO SENHOR, BENIZEI AO SENHOR; CANTAI OS SEUS LOUVORES E PROCLAMAI ETERNAMENTE A SUA GLÓRIA” (Dan 3.58).
Com o sacrifício da Cruz, realizou-se a unidade entre todas as criaturas espirituais e materiais. Em virtude dessa unidade profunda do mundo em Jesus Cristo, os espíritos superiores, que são os Anjos, estão presentes à vida do homem, auxiliam-no, guardam-no e protegem-no.
É-nos impossível descobrir com os sentidos, a sua ação e descreve a natureza da sua ajuda. “contudo, a orientação do conjunto da nossa vida depende deles, em parte. Os Anjos podem agir na nossa maneira de julgar, intervir nas nossas decisões, apresentar-nos valores sobrenaturais» (Gustavo Thils).
A Igreja recomenda, por isso, que recorramos à intercessão dos Anjos da Guarda, especialmente nos momentos críticos da nossa vida.
Fonte:
Revista Rosário de Maria
Ano 73| ano 773 | outubro de 2017