19 de março de 2018 – Solenidade de São josé, Esposo da Virgem Santa Maria

Ao celebrarmos a Solenidade de S. José, Esposo da Virgem Santa Maria, queremos também hoje comemorar o dia do pai. Vamos ter presente as intenções e necessidades de todos os pais da Terra.

O Pai adoptivo de Jesus, deixou a todos os pais e educadores grandes lições a imitar.

Homem justo, foi Amigo íntimo de Deus, cumprindo sempre, com fé e humildade a vontade do Senhor. Guarda e Protector da Sagrada Família, foi fiel executor dos planos de Deus.

Com humildade e espírito de serviço, venceu as muitas dificuldades que a Sagrada Família teve que enfrentar. O segredo de tantas vitórias está na sua profunda vida interior, aliada a uma grande humildade e simplicidade, que importa saibamos imitar.

1. Os caminhos de Deus são caminhos de felicidade.

«Cantarei eternamente as misericórdias do Senhor», assim afirmámos há momentos. Foi para vivermos alegres no tempo e na eternidade que Deus, nosso Pai, nos chamou à vida. Desta verdade não podemos duvidar. Ele ama-nos com Amor infinito. Se desejamos viver contentes, felizes, muito mais o deseja o Pai que tanto nos ama. Mas, se assim é, porque será que tanta gente chora e se sente infeliz? A lógica da fé, diz-nos que a culpa não é, nem pode ser de Deus. A culpa é dos homens.

Ele criou os homens livres e respeita a sua liberdade até às últimas consequências. Assim há quem aceite seguir com fidelidade os caminhos do Senhor e quem, por acreditar mais noutros «deuses», os rejeite. Tal rejeição é a causa de todas essas lágrimas.

2. S. José foi fidelíssimo aos planos de Deus.

S. José foi fidelíssimo aos planos, sempre amorosos do Senhor. E por o ser, apesar das muitas dificuldades que teve de vencer, foi sempre um homem felicíssimo: viu-se constituído Guardião e Protector da Sagrada Família – o que de mais precioso jamais existiu á face da Terra.

Esta fidelidade tinha por base uma grande humildade, espírito de serviço, vida de oração e uma profunda fé.

3. Importância, encantos e ameaças à Família.

Para a consecução da alegria que todos tanto desejamos, Deus, nosso Pai, quis que cada um de nós nascesse numa Família. A família é um grande património da humanidade.

O facto de Jesus, querer viver em Família, com Maria e José, durante trinta anos, reservando apenas três para a vida pública, diz bem da importância que Ele tem pela Família.

São bem conhecidos os atentados a esta instituição divina, na hora que passa. Os divórcios, uniões de facto, a não aceitação de filhos etc. etc. são caminhos de retrocesso da humanidade, causa de tanta tristeza, mesmo de muitas lágrimas.

Como é urgente voltarmo-nos para a Sagrada Família, a cujos destinos presidiu S. José! Viveu pobre, experimentou as agruras do exílio e a incompreensão dos homens, mas viveu em total fidelidade ao Senhor, por isso não duvidamos: foi feliz.

S. José com o fruto do seu trabalho, procurou que não faltasse o indispensável a Jesus e Sua Mãe, Maria Santíssima.

Com que carinho e cuidado, S. José ensinou a arte de carpinteiro ao próprio Filho de Deus!

Como seria belo, após um dia de trabalho na oficina de Nazaré, assistir à oração em família, presidida por S. José.

E que imaginar da alegre convivência desta Família, durante e após as frugais refeições preparadas, com tanto esmero e carinho, por Nossa Senhora?

Quando certo dia, Jesus ficou em Jerusalém, sem que eles o soubessem, José e Maria não descansaram enquanto O não voltaram a encontrar. Que grande lição para tantos pais que, por vezes, desconhecem a paradeiro de seus filhos e não os procuram!

Após uma vida longa, trabalhosa, mas feliz, S. José deixou este mundo entre os braços de Jesus e de sua castíssima Esposa, Maria Santíssima. Com razão, foi proclamado Padroeiro da Boa Morte. Que bom será partir deste mundo com S. José a nosso lado! Que tenhamos essa dita. Com ele estará Nossa Senhora e Jesus misericordioso para nos julgar.

S. José, do reino dos Céus, proteja o Santo Padre, a Santa Igreja Universal, as nossas famílias e todos os pais.

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