14 de fevereiro de 2021- 6º Domingo do Tempo Comum – Ano B

A vida do leproso de que nos fala o Evangelho é um exemplo da maldade do mundo: um infeliz, sofrendo de uma doença incurável, é afastado da sua família e dos amigos e condenado a viver só, sem licença para se aproximar dos seus semelhantes. Assim era a lei no tempo em que Jesus pregava a Boa Nova do Reino de Deus. Cristo era sensível e bondoso para os que sofrem e curava todos os que se aproximavam d’Ele com fé e confiança. Porém Ele não veio apenas para curar os doentes.

Muitas pessoas rezam orações milagrosas pedindo a Deus favores e milagres. As necessidades humanas são muito grandes e Jesus com o Seu Reino também quer atendê-las. Mas, mais importante do que ver milagres, é converter o coração, abri-lo para a justiça, orientá-lo para o serviço dos outros. Quem procura viver as bem aventuranças – ser pobre, amante da justiça e da paz, limpo de coração, consolador dos que choram – já começa a viver no Reino de Deus.

Na sociedade moderna continua a haver muita injustiça e indiferença pelo sofrimento dos outros. Pensando bem, qual a nossa atitude perante os que sofrem no corpo ou na alma: os doentes, os abandonados, os pobres, os desempregados, os que vivem à margem da sociedade?

Que temos feito para os ajudar nesta grande crise do Covid19 em que nos encontramos todos? Temos andado apenas preocupados com os nossos problemas sem tempo para pensar nos outros?

Quantas pessoas idosas vivem sós, na nossa comunidade sem alguém que lhes faça pequenos serviços e até um pouco de companhia?

Quantas pessoas foram marginalizadas porque na sua fraqueza pecaram e não têm ninguém que lhes dê apoio e ajuda para se levantarem da lama em que vivem?

Quantas pessoas passam fome e frio, sem o mínimo para viver dignamente e não há ninguém que as ajude com o auxílio necessário?

Perguntemos mais uma vez à nossa consciência: que temos feito para ajudar os nossos irmãos?

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