13 de junho de 2023 – Festa de Santo António de Lisboa

Com alegria e gratidão vamos celebrar a Festa de Santo António, nascido em Lisboa e falecido em Pádua, Itália. Dado o seu poder de intercessor junto de Deus, este grande Santo é conhecido e venerado em todo o mundo. Maia uma vez a ele vamos recorrer para agradecer e, de uma maneira muito especial pedir a sua intercessão para o mundo neste momento tão difícil que atravessa. Importa que todos meditemos nas lições de vida que ele nos deixou. Seguindo-o, estaremos a garantir melhores dias para todos e a possibilidade de um dia estarmos com ele no reino dos céus para sempre.

 

1.     Ser sal da terra e luz do mundo.

 

Jesus, Mestre por excelência, revela-nos com Sua Palavra e mais ainda com Sua Vida, o caminho que devemos seguir para alcançarmos aquilo que Ele e nós mais desejamos, isto é, a felicidade terrena e eterna. Para que tal aconteça, diz claramente que devemos ser “sal da terra “e “luz do mundo”. Como o sal dá sabor e conserva os alimentos e a luz ilumina o caminho que devemos percorrer, assim o fez Jesus e o devemos fazer nós também. Tal acontecerá, se, como Jesus cumprirmos integralmente a vontade de Deus Pai.

Só imitando Jesus, nosso amantíssimo Mestre e Salvador, seremos “sal da terra e luz do mundo”. Foi esta a escola seguida por todos os santos e muito concretamente pelo nosso querido Santo António. E porque assim foi, a memória deste Santo, continuou bem presente ao longo dos séculos e por o mundo.

Em Itália, onde faleceu com apenas 36 anos de idade, é chamado e conhecido por todos simplesmente como “O Santo”.

 

2.     Exemplos da vida de Santo António.

 

Santo António, que no batismo recebeu o nome de Fernando, nasceu na cidade de Lisboa, bem perto da respetiva Sé Catedral, no dia 15 de Agosto de 1195. Já então, nesse dia, se celebrava, com muita fé e amor a Festa da Assunção de Nossa Senhora ao Céu. Seus pais D. Martinho de Bulhões e D. Maria Taveira eram pessoas tementes a Deus, pelo que souberam dar uma educação religiosas a seu filho Fernando. Neste ambiente cristão ele crescia em idade e graça diante de Deus. Certo dia é interpelado por D. Gonçalo Mendes, Prior de S. Vicente de Fora, sobre a sua vocação. Revelou estar disposto a deixar a sua casa, pais e restante família, para seguir mais de perto a Nosso Senhor. Assim, com apenas 15 anos, iniciou o seu noviciado na Ordem dos Agostinhos, no Mosteiro de S. Vicente de Fora. Por se sentir perto de sua casa, com a possibilidades de ter visitas de seus familiares e assim se distrair demasiadamente das coisas de Deus, revelou vontade de passar a viver mais só com Deus. Por isso foi transferido para o Mosteiro de Coimbra, no qual, durante 8 anos se dedicou, com muito empenho, à oração e ao estudo, preparando-se para receber o Sacerdócio.

Viviam-se tempos difíceis. A Europa encontrava-se invadida pelas seitas dos Albigenses, Cátaros e Valdenses. Para combater estas heresias, o Divino Espírito Santo tinha inspirado duas grandes figuras na Santa Igreja: S. Francisco de Assis e S. Domingos de Gusmão, fundadores de outras famílias religiosas.

O martírio, em Marrocos, de cinco jovens franciscanos, tocou profundamente o coração do bondoso Pe. Fernando, revelando então vontade de, como eles, dar a vida por Nosso Senhor Jesus Cristo. Para que tal se pudesse concretizar, conseguiu mudar da Ordem dos Agostinhos para a dos Franciscanos, passando a ser conhecido por Frei António. Nessa qualidade partiu para Marrocos. Acometido por uma doença durante a viagem, foi obrigado a voltar novamente para Portugal. Durante o regresso, graças a uma grande tempestade o respetivo barco que o trazia, andando à deriva, foi parar à Itália. Aí, se encontrou com S. Francisco de Assis, que reconhecendo nele grandes dotes de oratória e profundos conhecimentos teológicos, o escolheu para ser o grande pregador contra as já referidas heresias. Foram muitos os prodígios que confirmaram a autenticidade de seus sermões.

Faleceu em 13 de Junho de 1231, tendo apenas 36 anos de idade. A sua língua conserva-se intacta, junta com os seus restos mortais, na Basílica de Santo António em Pádua, Itália.

Santo António é o português mais conhecido e venerado em todo o mundo. A ele continuaremos a recorrer nas nossas necessidades espirituais e materiais.

Que os exemplos de oração, estudo e total doação e de fidelidade ao Senhor, que ele nos deu, nos animem a segui-lo, dentro das nossas possibilidades, para que um dia possamos estar com ele no reino dos Céus. É esta a melhor maneira de celebrarmos a sua festa., como ele mais aprecia.

 

 

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