10 de agosto de 20014 – 19º Domingo do Tempo Comum-Ano A

O colóquio de Jesus com o jovem rico continua, de certa forma, em cada época da história, hoje também. A pergunta: «Mestre, que devo fazer de bom para alcançar a vida eterna?», desabrocha no coração de cada homem, e é sempre Cristo e unicamente Ele a oferecer a resposta plena e decisiva. O Mestre, que ensina os mandamentos de Deus, que convida ao seu seguimento e dá a graça para uma vida nova, está sempre presente e operante no meio de nós, como prometeu: «Eu estarei sempre convosco, até ao fim do mundo».

As prescrições morais, emanadas por Deus na Antiga Aliança e levadas à sua perfeição na Nova e Eterna Aliança pela Pessoa mesma do Filho do Deus feito homem, devem ser fielmente conservadas e permanente atualizadas nas diferentes culturas, ao longo da história. A tarefa da sua interpretação foi confiada por Jesus aos Apóstolos e aos seus sucessores, com a especial assistência do Espírito da verdade: «Quem vos ouve é a Mim que ouve». Com a luz e a força deste Espírito, os Apóstolos cumpriram a missão de pregar o Evangelho e de indicar a «via» do Senhor, ensinando antes de mais, a seguir e a imitar Cristo: «Para mim, viver é Cristo».

EM BUSCA DA FELICIDADE

Só Deus torna as pessoas felizes. Precisamos de gritar bem alto esta verdade. Para que todos nos ouçam. Assim procedem os santos. Assim procedia São Paulo (2ª Leitura).

Os profetas, antes de se dirigirem ao povo recolhiam-se sozinhos a dialogar com o Senhor – como nos recorda a 1ª Leitura ao falar-nos do Profeta Elias.

O próprio Jesus, antes das Suas atividades apostólicas, subia frequentemente ao monte para longe do barulho, poder falar a sós com o Pai (Evangelho).

Temos que mudar tanta coisa na nossa vida se quisermos viver em paz connosco próprios!

AO ENCONTRO DO SENHOR

Deixemos aquilo que não interessa. Recolhamo-nos todos os dias diante do Senhor: de manhã, para Lhe oferecer o novo dia; à noite, para Lhe agradecer os favores recebidos; durante o dia, para sentirmos a sua presença amiga.

Participemos com fervor na Eucaristia. Recebamos os Sacramentos. Rezemos o Terço a Nossa Senhora. Depois tudo será diferente… O nosso trabalho, oferecido a Deus, transforma-se também ele em oração. A angústia dará lugar à esperança. Em vez das preocupações contantes surgirá a paz interior. E então seremos felizes.

Vamos trabalhar neste sentido. Vamos ajudar-nos mutuamente. Não esqueçamos a poderosa ajuda dos Anjos e dos Santos do Céu.

Contemos sempre com a bênção maternal de Maria Santíssima.

O Senhor estará connosco durante a vida para com Ele vivermos uma eternidade feliz. Que assim seja!

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