Nova Junta Regional do Algarve do Corpo Nacional de Escutas tomou posse

Os membros da Junta Regional e do Conselho Fiscal e Jurisdicional do Algarve do Corpo Nacional de Escutas (CNE), eleitos no passado dia 16 de junho para o triénio de 2019/2021, tomaram posse no último domingo, na sessão que teve lugar no salão da paróquia das Ferreiras.

Luís Cabrita tomou posse como chefe regional, Cristina Pestana como chefe regional adjunta, Luís Balacumba como secretário regional administrativo, Luís Lidington como secretário regional financeiro, Luís Santos como secretário regional para o plano e projetos, Vanda Brazona como secretária regional pedagógica, João Ramalho como secretário regional pedagógico e Filipa Brás como secretária regional para a comunicação e imagem.

No Conselho Fiscal e Jurisdicional foram reempossados José Manuel Costa como presidente e Vítor Martins como vice-presidente e empossada Filomena Correia como secretária.

Na eucaristia, que precedeu a tomada de posse, o bispo do Algarve manifestou “em nome da diocese” a “gratidão pela referência que constitui para todos o movimento do CNE”. D. Manuel Quintas destacou os “valores” que procura “incutir e não deixar esmorecer”, mas antes “reforçar com tantas iniciativas”. O prelado agradeceu sobretudo o “testemunho” e o “serviço”. “Estamos também gratos a Deus e queremos hoje pedir a sua bênção sobretudo para aqueles que iniciam este novo serviço”, afirmou, agradecendo também aos que concluíram o seu mandato.

“Podeis contar comigo para tudo aquilo que julgardes conveniente e estou certo que o CNE continuará a ser no Algarve um movimento de referência pelos valores que defende, pelas propostas que faz, por tudo aquilo que organiza para todas as idades e é isso que faz dele um movimento jovem que não envelhece”, complementou na eucaristia em que administrou o sacramento do crisma a 35 jovens e adultos das paróquias de Boliqueime, Ferreiras, Paderne e Quarteira, alguns dos quais também fizeram a sua primeira comunhão.

Na sessão que se seguiu no salão, o prelado mostrou-se confiante de que “o escutismo no Algarve vai continuar a crescer” e a “ser referência” porque “o CNE é paixão, é alegria, é entusiasmo, é missão”.

D. Manuel Quintas considerou ainda “muito sugestivo” o lema – ‘A luz que te guia’ – escolhido pela nova Junta Regional. “Aqueles que usufruem da luz – de alguém que se vai desfazendo para orientar –, têm também a responsabilidade de se deixar iluminar por essa luz e de se aquecer a essa luz, mesmo que ela seja muito ténue, de apoiar quem está a dar-se, quem está a ser vela”, alertou, transmitindo ainda uma “palavra de apoio” ao padre Nuno Coelho que naquele dia assumiu a assistência regional do movimento, na cerimónia que contou também com a presença do assistente nacional do CNE, o padre Luís Marinho.

O chefe nacional do CNE, que também esteve presente, apelou igualmente à colaboração com a nova Junta Regional, realçando a importância de haver “espaços de erro, de aprendizagem e de alguma paciência”. “Eles não vão fazer tudo bem à primeira, nem, às vezes, à segunda. Mas é importante que a gente encare isso com alegria para podermos melhorar e fazer certo a seguir”, alertou Ivo Faria, desafiando a que o “amor” seja incluindo em tudo o que for realizado. “Nós, Junta Central, também estamos muito disponíveis e com muita vontade de caminhar convosco”, garantiu, pedindo que contem também com Maria. “É importante que nos sintamos sempre acompanhados por aquela que nos ajuda sempre no caminho, que nos ampara e que consegue levar todas as preocupações a Cristo que é verdadeiramente a nossa meta”, concluiu o dirigente que ofereceu ao novo chefe regional duas anilhas vermelhas da equipa ‘Lais de Guia’ que tem vindo a trabalhar na Junta Central desde 2017.

O chefe regional cessante, que agradeceu ao bispo diocesano e a todos quantos colaboraram consigo, apresentou um balanço dos seus três mandatos. “Ao longo destes nove anos, apesar das muitas lutas travadas e alguns fracassos nem sempre partilhados na mesma opinião, conseguimos ir superando os desafios com que nos fomos confrontando, podendo hoje afirmar que em todas as equipas que liderei fizemos tudo o que estava ao nosso alcance para não trair a confiança dos cerca de 2400 escuteiros dos 35 agrupamentos da nossa região”, afirmou emocionado José Cercas Vicente, garantindo sentir-se “alegre com o sentimento de missão cumprida e, sobretudo, cheio de confiança” de que os seus sucessores “estarão à altura do desafio”.

“É necessário que todos os dirigentes e os novos órgãos sociais que hoje estão tomam posse, e também todos os outros aqui presentes, sejam protagonistas do seu próprio futuro, um futuro que passa necessariamente pela compreensão da nossa história, mas também pela criação de metas que tenham sempre em vista a melhoria do escutismo na nossa região”, acrescentou, pedindo-lhes que “atuem sempre animados pelo espírito de tolerância, paz e respeito”.

O novo chefe regional, que agradeceu aos antecessores, destacou o “enorme desafio” de “contribuir para o crescimento do escutismo” na região, sublinhando a “entrega” e a “paixão” por aquele movimento fundado por Baden-Powell, que disse ser intenção de “manter na sua singularidade e na sua forma genuína”. Luís Cabrita desejou assim que aquele dia fosse “de todos rumo a um escutismo mais autêntico e proativo” no Algarve. “É isso que nos propomos hoje: ser a luz que guia nesta nova caminhada na região que hoje tem início”, sustentou, desejando que o novo projeto “de todos” contribua para fazer “dilatar, prosseguir e unir” o CNE.

Também o presidente do Conselho Fiscal e Jurisdicional usou da palavra para garantir que aquele órgão continuará a “apoiar a Junta e os agrupamentos”. “É desta forma que o Conselho Fiscal vai trabalhar”, assegurou José Manuel Costa na cerimónia que contou também com a presença do vice-presidente do Conselho Fiscal e Jurisdicional Nacional, António Ventinhas, e do secretário do mesmo órgão, Silvério da Conceição.

Na sessão, em que os empossados realizaram o juramento e assinatura do auto de posse, foi ainda distinguido com a mais alta condecoração do CNE José Cercas Vicente, que trabalhou 28 anos em Juntas Regionais, os últimos nove dos quais como chefe regional.

O CNE, fundado no Algarve em 1932 pelo cónego José Augusto Vieira Falé, conta atualmente com 35 agrupamentos num total de quase 2.400 elementos.

 

Fonte: https://folhadodomingo.pt

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