Jovens algarvios esperam que a Jornada Mundial com o papa ajude a aprofundar e rejuvenescer a fé

Catarina Gonçalves pertence ao grupo de 28 jovens algarvios que participará na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), de 23 a 27 deste mês no Panamá, com o papa Francisco.

A participante, oriunda da paróquia de São Pedro de Faro, que participará pela primeira vez numa JMJ diz em declarações ao Folha do Domingo preferir ir “com pouca expetativa” para que se possa surpreender no Panamá e “sair de lá muito feliz”. “Acho que vai ser um grande encontro”, perspetiva, acrescentando a esperança de “conhecer muita gente” e “aprofundar a fé” para regressar “de coração cheio”. “Espero que possa ajudar na minha caminhada, principalmente para trazer para a paróquia um bocadinho da boa energia de tudo aquilo que aprender”, sustenta.

Quis participar porque é uma experiência nova – e tudo o que sejam experiências novas é comigo – e porque acho que é mesmo algo enriquecedor que vai transmitir muito conhecimento, uma oportunidade imperdível”, observa.

Ao contrário de Catarina, Filipe Rossa já não é iniciante nestas andanças de JMJ. Está será a sexta JMJ para aquele paroquiano das Ferreiras que pertence à equipa do Setor da Pastoral Juvenil da Diocese do Algarve, a entidade organizadora da participação algarvia no evento. “Todas as jornadas são novidade. Acontece sempre algo diferente e nenhuma é igual a outra. É sempre uma experiência nova, enriquecedora e que nos ajuda a renascer sempre mais um bocadinho. De vez em quando, a gente pensa que a nossa fé vai abaixo, mas quando chegam estas alturas há um rejuvenescimento da fé”, garante, realçando de entre as “experiências novas” as “amizades novas” e a aprendizagem que se ganha no encontro. “Aprende-se sempre um pouco em todas as jornadas”, assegura.

Por outro lado, se até agora Filipe Rossa tinha participado sempre naqueles encontros na condição de solteiro, esta será a sua primeira JMJ depois de casado e em que terá a mulher como companheira da experiência, ela que também já não é principiante. Carolina Rodrigues Rossa já tinha participado na jornada de Cracóvia (Polónia) em 2016.

“Esta JMJ tem um significado especial, pois a caminhada preparatória foi vivida ainda como namorados, visto termos casado há pouco tempo. Ainda assim, acabou por ser uma caminhada a dois. Apesar das JMJ serem dirigidas aos jovens de todo o mundo, nós também estaremos presentes como jovens e como uma nova jovem família”, destaca Filipe, acrescentando desejar que a experiência “tenha impacto” não só na sua vida enquanto jovens cristãos, mas também “na vida familiar e nos amigos” que acompanham o único casal algarvio a participar no encontro mundial da juventude deste ano com o papa Francisco.

Filipe Rossa diz que se a JMJ de 2020 se realizasse em Portugal “seria a sétima”. “Esperemos que não acabe por aqui, que os media não tenham estragado a surpresa da próxima JMJ, que não mudem de ideias e que a tragam finalmente para Portugal. Temos muito bom espaço para acolher e temos gente que, certamente, dará tudo de si para que tudo corra bem”, afirmou.

 

Fonte: https://folhadodomingo.pt

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