Educar a Fé ao ritmo do seu crescimento

Evangelizar! … Foi o que Jesus fez e nos mandou fazer: «Ide! Ensinai todas as Nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a cumprir tudo quanto tenho mandado» (Mt 28,19-20).

Evangelizar!… Foi assim que Paulo definiu a sua vocação de Apóstolo: «Jesus Cristo não me enviou a batizar, mas a pregar o Evangelho!» (1 Cor 1,17); «Ai de mim, se não evangelizar!…»(1 Cor 9,16).

Evangelizar!… Foi o que a Igreja começou por fazer e fez durante os primeiros séculos: levar a Boa Nova a toda a parte, para, em toda a parte, fazer discípulos de Jesus Cristo.

Evangelizar!… É o que o Papa Francisco pede que cada comunidade paroquial e cada católico faça com o seu testemunho de vida.

Evangelizar significa levar o Evangelho a toda a gente, como Cristo, no seu tempo, que anunciou a Boa Nova mesmo àqueles que o haviam de rejeitar e matar, como judas. Evangelizar é tornar possível a conversão de toda a gente, que só poderá converter-se se estiver evangelizada: se conhecer a Boa Nova de Jesus Cristo: «Mas como hão-de invocar Aquele em Quem não acreditam, se ninguém lhes prega? E como pregarão, se não forem enviados?» (Rm 10, 14-15).

Quem não for evangelizado, não tem culpa de não se ter convertido. A culpa, nesse caso, recai sobre os evangelizadores, que são todos os que se dizem cristãos, por não terem evangelizado.

Jesus Cristo continua hoje, como sempre, «pedra de contradição» (Lc 2,34; Rm 9,33), rejeitada por uns, mas alicerce de construção para outros. A Palavra de Deus dá sempre fruto, até nas pessoas que a rejeitam. É melhor que as pessoas a rejeitem, pelo facto de a terem conhecido, do que a desconheçam, pelo facto de ela não ter sido anunciada. O mal da Igreja, numa paróquia, numa diocese ou no mundo, não é o da oposição, mas o da falta de posição frente ao Evangelho e a Cristo, por tal desconhecimento de um e outro.

 

 

Autor

Pe. Domingos Monteiro da Costa, S.J.

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