Diocese do Algarve passou a celebrar Eucaristia anual de sufrágio por todos os servidores falecidos

D. Manuel Quintas informou que desde o ano 2000 faleceram 2 bispos do Algarve, 24 padres e 2 diáconos permanentes.

A Diocese do Algarve passou a celebrar uma Eucaristia de sufrágio por todos os seus servidores falecidos e não apenas pelos bispos.

“Era habitual todos os anos celebrarmos uma eucaristia, recordando de maneira particular os nossos bispos falecidos. Por proposta do cabido – que tem também estatutariamente a obrigação de recordar os membros do cabido falecidos – decidimos celebrar na tarde deste domingo e termos presente todos os servidores diocesanos”, explicou o bispo do Algarve na Eucaristia, celebrada no passado dia 7 deste mês, na Sé de Faro.

D. Manuel Quintas referiu tratar-se de uma missa, “no seguimento litúrgico da solenidade de Todos os Santos e da celebração do Dia dos Fiéis Defuntos”, para “sufragar a alma de todos aqueles que serviram de diferentes modos” a Igreja algarvia, sejam bispos, presbíteros (particularmente membros do cabido), diáconos, consagrados e consagradas e leigos.

“Estamos unidos na oração e na gratidão. Oração em sufrágio da sua alma, gratidão pelo dom da sua vida, do seu testemunho, do seu serviço pastoral”, sustentou.

D. Manuel Quintas aproveitou ainda a ocasião para informar que desde o ano 2000 faleceram dois bispos do Algarve, D. Ernesto Gonçalves Costa (1977-19788) e D. Júlio Tavares Rebimbas (1965-1972), e 24 padres, sem contar com os presbíteros religiosos, muitos falecidos já depois do seu serviço à Diocese do Algarve, como foi o caso dos padres Roger Pille, de Martim Longo, e Arsénio Castro da Silva, sacerdote jesuíta, fundador da paróquia de Nossa Senhora do Amparo de Portimão.

Os sacerdotes foram os cónegos Firmino Dinis Ferro, Gilberto Soares Santos, José Augusto Falé, monsenhor Analide Guerreiro, Henrique Ferreira da Silva, Sezinando Oliveira Rosa e os padres António Araújo de Sousa, José Pereira Coelho, António Manuel Nobre, António Oliveiros Henriques, Augusto Brito, Domingos Fernandes, Hermínio das Neves Fernandes, Jacinto Rosa, Jaime dos Santos Reis, Jerónimo Pinheiro Gomes, João Alves de Araújo, João Coelho Cabanita, José António Nobre Duarte, José Nabais Pereira, José Rodrigues de Almeida, José dos Santos Oliveira, Júlio Tropa Mendes e Manuel Rufino da Silva.

O bispo do Algarve recordou ainda os dois diáconos permanentes falecidos: Joaquim Mendes Marques e Francisco Moreno Alves.

“Cada um serviu a diocese a seu modo, mas certamente todos com o amor e o zelo de apóstolos de Cristo e do Evangelho. Estamos gratos a todos. E, hoje, ao evocarmos de Deus para cada um a feliz recompensa queremos também dar graças a Deus pelo dom da sua vida, do seu serviço dedicado e generoso e da sua grande solicitude como pastores da nossa Igreja diocesana”, afirmou.

O bispo do Algarve lembrou ainda que se ordenaram 16 presbíteros nas duas últimas décadas, dois dos quais deixaram o ministério, e 12 diáconos permanentes, incluindo os dois falecidos já indicados e um que abandonou o ministério. “Ao referir estes números e estes nomes sentimo-nos estimulados também para fazer da nossa vida um dom para os outros, para vivermos a vida como serviço”, concluiu.

 

Fonte: https://folhadodomingo.pt

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