A fé exige que saltemos

Mais do que buscarmos a felicidade na satisfação dos prazeres e dos desejos, mais do que querermos dignificar a nossa vida através de um compromisso sério com algo valioso, por vezes é tempo de saltar para lá do que compreendemos.

Passar muito tempo no passado é um erro enorme. Até nos pode servir para compreender melhor a vida, mas de nada nos serve para a viver. Só se vive para diante. A vida é uma constante novidade. Por mais que exploremos o que passou, jamais isso deixará de ser passado.

O caminho da nossa existência passa muitas vezes por onde não há chão. Nesses instantes, a fé convida-nos a dar um passo adiante. Quer que saltemos.

E se nos magoarmos? Se as dores e lágrimas resultam de termos um coração sensível, então muito mais desgraçados do que nós são aqueles que, por viverem sem coração, não são capazes de chorar.

E se o nosso destino for o Céu? Como se pode lá chegar sem saltar, sem cair, sem mostrar que queremos mesmo?

Se queres ir para o Céu, porque não aceitas que isso exige que, por vezes, tenhas de sofrer por razões que não compreendes?

A fé é uma certeza que nos faz fortes. Se for mesmo fé, e não orgulho ou qualquer outra forma de egoísmo, devemos seguir adiante.

A fé não é uma pergunta. É a resposta de qual o caminho certo.

Lembra-te que tu és a fé de que fores capaz.

 

Fonte: https://agencia.ecclesia.pt/

Autor: José Luís Nunes Martins

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