25 de julho de 2021 – 17º Domingo do Tempo Comum – Ano B

O Evangelho de hoje de São João que nos relata o milagre da multiplicação dos pães.

Jesus, perante uma multidão que O seguia, preocupa-se e dialoga com os discípulos para encontrarem meios de arranjarem alimento necessário. Depois de os discípulos reconhecerem que eram incapazes de encontrar solução para darem de comer a tanta gente, Jesus tomou cinco pães e dois peixes que um rapazito levava, abençoou o pão e os peixes e distribuiu-os.

Toda a gente ficou saciada e ainda sobraram bocados que encheram doze cestos.

O acontecimento da multiplicação dos pães é relatado pelos quatro evangelistas, mas São João fá-lo duma maneira mais breve e situa-o imediatamente antes do discurso em que Jesus se apresenta como Pão da Vida.

A primeira leitura do 2º Livro dos Reis, também apresenta uma “multiplicação de pães”. O profeta Eliseu mandou que uma oferta de vinte pães de cevada e um saco de trigo novo, oferecidos a Javé, fossem distribuídos por 100 pessoas. O servo hesitou, pois era pouco para tanta gente, mas o profeta convenceu-o, mostrando que assim era a vontade de Javé.

E o “pouco”, com a bênção do Senhor, tornou-se “muito”, pois chegou e ainda sobejou.

Este milagre não só saciou os que tinham fome, como mostrou que Javé protege e alimenta o Seu Povo através dos profetas – Seus fiéis mensageiros.

Temos assim, nestas duas leituras, narração de dois acontecimentos em que há multiplicação de pães.

Na primeira leitura o acontecimento é sinal da bondade de Deus para os Seus filhos e é prelúdio da abundância prometida para os tempos messiânicos.

No evangelho de São João, a multiplicação dos pães surge como preparação para o anúncio da Eucaristia.

“Jesus revela-se como o Messias dos últimos tempos. O Profeta que vem satisfazer definitivamente a fome de Deus”.

Em ambas as multiplicações de pães, para além do milagre, ressalta a superabundância: Deus dá com generosidade.

A carta de São Paulo aos Efésios, que ouvimos na segunda leitura, é um apelo à unidade – exigência para todos aqueles que se comprometeram a viver como cristãos.

Exigência porque, como diz São Paulo, “há um só corpo e um só Espírito, como existe uma só esperança na vida a que fostes chamados. Há um só Deus e Pai de todos…”. E o Apóstolo indica aos Efésios como viver concretamente esta unidade, essencial à vida da Igreja: ”Procedei com toda a humildade, mansidão e paciência; suportai-vos uns aos outros com caridade, empenhai-vos em manter a unidade de espírito pelo vínculo da paz”.

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