OS PÃES E OS PEIXES

A palavra solidariedade encontra-se em muitos discursos e escritos. Existem outras também muito belas como partilhar, ajuda, fraternidade.

A multiplicação dos pães e dos peixes aparece seis vezes nos evangelhos. É sinal de que os primeiros cristãos davam muita importância a este milagre de Jesus. A cena passou-se num lugar desértico. Jesus teve compaixão dessa multidão faminta. O apóstolo André informou-o acerca dos recursos disponíveis, dizendo:

-Há aqui um jovem que tem cinco pães de cevada e dois peixes.

Era muito pouco mas a generosidade desse jovem era grande. Entregou tudo o que possuía a Jesus. Ele abençoou os alimentos e mandou que os distribuíssem pela multidão. Aconteceu que todos ficaram saciados e sobraram sete cestos.

O MILAGRE DA PARTILHA

As estatísticas, com os seus frios números a falar de milhares e de milhões, escondem o drama de povos desnutridos a morrer de fome ou de sede. O homem consegue ir à Lua mas não consegue ir ao encontro das populações para lhes repartir o pão, o peixe e algo mais.

O jovem dos cinco pães de cevada, o pão dos pobres, e dois peixes, com a sua generosidade juvenil, proclama uma lição para os cristãos: serem testemunhas do amor de Jesus, que veio para todos os habitantes deste planeta terem uma vida digna.

Oxalá que chegue depressa o dia em que se cumpra o que cantou o salmista: “Os pobres serão saciados e louvarão o Senhor”.

 

 

Fonte:

Jornal Cavaleiro da Imaculada

Nº 989 agosto de 2016| ano 56|

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