O TERÇO EM FAMÍLIA

Não se pretende aqui de falar de todas as dimensões e valores da oração do terço. Trata-se simplesmente de fazer cair na conta e recordar o seu valor como oração da família. O Papa Paulo VI exprimiu-se assim:

«Não há dúvida de que o Rosário da bem-aventurada Virgem Maria deve ser considerado uma das mais excelentes e eficazes orações em comum, que a família cristã é convidada a rezar. Dá-nos gosto pensar e desejamos vivamente que, quando o encontro familiar se transforma em tempo de oração, seja o Rosário a sua expressão frequente e preferida».

É de facto um tipo de oração fácil e simples que pode de verdade «servir» a todos os membros da família, apesar da diferença de idades, culturas, mentalidade. Repetir com fé e amor tão proveitosas e ricas orações, levará a família a uma maior comunhão de oração.

Um dia poderá ser realizado de tal modo que cada membro se encarregue de um mistério. Outro dia parar no começo de cada mistério para um elemento da família ler a passagem da Sagrada Escritura referente à meditação daquele mistério. De outra vez poderá deixar-se no início de cada mistério um tempo para que cada membro da família coloque as suas intenções, diga as suas preocupações, partilhe as necessidades próprias ou do seu trabalho, amigos, etc. Outro dia poderia ler-se antes de cada mistério uma passagem de um documento do Papa, do Bispo da Diocese, e depois de um instante de silêncio, seguir-se a oração do mistério. De outra vez, poderia simplesmente recordar-se algum membro da família já falecido, ou que vive longe, ou que está mais doente e necessitado. Outro dia poderia colocar-se como intenção um acontecimento nacional ou mundial cuja a leitura no jornal, ou audição e visão televisiva, levou a ficar mais preocupado.

Acabam de se dar seis sugestões para a oração do terço em família. Muitas outras se poderiam sugerir para que a oração seja enriquecida e não caia na rotina. Importa valorizar o terço, importa fazer dele uma verdadeira oração familiar. É isso que nos diz o Santo João Paulo II: «A autêntica devoção mariana, que se exprime nas relações sinceras e na imitação generosa das atitudes espirituais da Virgem Santíssima, constitui um instrumento privilegiado para alimentar a comunhão de amor da família e para desenvolver a espiritualidade conjugal e familiar. Ela a Mãe de Cristo e da Igreja, é também, de facto de forma especial, a Mãe das famílias cristãs, das Igrejas domésticas».

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