Dia Diocesano do Acólito reuniu em Loulé os servidores do altar das paróquias algarvias

 

Foto © Samuel Mendonça

Realizou-se em Loulé na sexta-feira e no sábado o Dia Diocesano do Acólito, promovido pela Diocese do Algarve através do seu Centro Diocesano de Acólitos.

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Depois do acolhimento e do jantar no Centro Pastoral e Social de Loulé, onde os 69 participantes vindos de paróquias de todo Algarve ficaram acantonados, os acólitos participaram na vigília vocacional de oração que teve lugar na igreja matriz, presidida pelo bispo do Algarve, D. Manuel Quintas.

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Seguiu-se ainda na sexta-feira à noite a preparação da oração da manhã e da peregrinação de do dia seguinte ao Santuário de Nossa Senhora da Piedade, popularmente evocada como Mãe Soberana.

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No sábado de manhã, após a oração, os acólitos rumaram ao santuário mariano, tendo feito uma paragem na igreja de São Francisco por causa da chuva. Chegados à igreja de Nossa Senhora da Piedade seguiu-se a eucaristia presidida pelo padre Carlos de Aquino, assistente do Centro Diocesano de Acólitos.

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Na celebração, iniciada com a memória da “graça” do batismo através da bênção e aspersão com a água, o sacerdote começou por valorizar a peregrinação “muito conturbada” que acabavam de realizar. “Apanhámos chuva, quase tivemos vontade de desistir, estávamos um pouco mais cansados, não cumprimos o programa que estava proposto. Mas nestas surpresas todas, certamente que Jesus foi falando ao nosso coração e foi-nos fazendo perceber que assim é a nossa vida”, afirmou.

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“Estamos aqui para agradecer ao Senhor o que somos e aquilo que realizamos como cristãos na sua Igreja. Agradecermos a Deus o que somos e o que fazemos com a sua graça porque é Ele que nos chama e capacita para este serviço. Fomos chamados a ser acólitos. A Igreja apoiou-nos e dá-nos a graça de realizar esse serviço que queremos que seja sempre exercido com dignidade”, destacou, explicando que “a dignidade é interior”. “É abrirmos o coração e vivermos verdadeiramente como amigos de Jesus com fé profunda sólida, humilde, forte, alegre e generosa”, sustentou.

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O padre Carlos de Aquino adiantou ainda que no início do próximo ano pastoral sairá o segundo volume da publicação “Formar para Servir”, com um conjunto de celebrações que poderão ser realizadas nas paróquias para “celebrar a fé como acólitos”. “Este é um contributo celebrativo que é muito importante e que falta também para os acólitos. Este livro é um contributo para aprendermos na oração a conhecer melhor Jesus”, disse, acrescentando ainda que o próximo Dia Diocesano do Acólito será realizado em Lagoa.

A eucaristia prosseguiu com a recitação da oração do acólito e terminou com a consagração de todos à Mãe Soberana.

Depois da celebração, os acólitos regressaram ao Centro Paroquial de Loulé para o almoço e, no sábado à tarde, assistiram a um filme sobre o tema da vocação.

O acólito (termo de origem grega que significa “acompanhar” ou “seguir”) ajuda o clero católico no serviço do altar, podendo também ser solenemente instituído, o que acontece no âmbito da formação para o sacerdócio.

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