CATEQUESE, ESCOLA DE FÉ

A fé cristã não se resume a um conjunto de práticas sacramentais e/ou devocionais, assim como não se resume a um amontoado de conteúdos doutrinais. Só uma síntese equilibrada entre os conteúdos e as práticas pode gerar uma fé adulta, esclarecida e ativa.

Ao processo da formação cristã chama a Igreja desde os começos, Catequese. Apesar da palavra estar associada, entre nós, à educação cristã das crianças, a formação é uma necessidade de todos os cristãos: crianças, adolescente, jovens e adultos. É por isso que se fala hoje de “Catequese da Infância” , “Catequese da adolescência” e “catequese de adultos”. E isto porque todos os cristãos, independentemente da idade, são convidados a aprofundar a sua relação-pessoal com Deus e a orientar a vida segundo as exigências e o modelo de Jesus Cristo.

A catequese é uma verdadeira escola de fé. Começa em casa, pois é aos pais que compete, em primeiro lugar, educar para a fé e na fé; continua de forma sistemática na catequese paroquial, onde com a ajuda de um/uma catequista e o acompanhamento constante dos pais a criança e / ou adolescente aprende a conhecer e amar o Deus de Jesus Cristo, em cuja fé foi batizado.

Ao contrário do que por aí se pensa, a formação cristã não termina com a Profissão de Fé, nem com o Crisma. É uma tarefa para a vida toda. E quantos cristãos adultos não precisariam tanto ou mais que as crianças de esclarecer e aprofundar a sua fé?

(…) A catequese da infância e da adolescência requer o empenhamento dos pais, dos/das catequistas e de toda a comunidade paroquial. Aos pais pede-se que incentivem os filhos e lhes façam sentir a necessidade e a importância desta escola da fé; aos catequistas exige-se que se formem e preparem convenientemente para transmitir a fé com a palavra e o exemplo da vida; à comunidade paroquial roga-se que anime a catequese e lhe crie condições materiais e humanas para que possa cumprir bem a sua missão de continuar a ser para todos uma verdadeira escola de formação humana e cristã. Vamos a isso!

Deus ajudar-nos-á!

Fonte: Revista Rosário de Maria – Ano 70| nº 740|outubro de 2014

Autor: Pe. João Alberto Sousa Correia