A CONVERSÃO DOS BATIZADOS

Jesus convida à conversão. Este apelo é parte essencial do anúncio do Reino: “Cumpriu-se o tempo e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no Evangelho”. (Mc 1,15).

Na pregação da Igreja este apelo é feito em primeiro lugar aos que ainda não conhecem a Cristo e o seu Evangelho. Além disso, o Batismo é o principal lugar e primeira e fundamental conversão. É pela fé na Boa Nova e pelo Batismo que se renuncia ao mal e se adquire a salvação, isto é, a remissão de todos os pecados e o dom da nova vida. Ora, o apelo de Cristo à conversão continua a soar na vida dos cristãos. Esta segunda conversão é uma tarefa ininterrupta para toda a Igreja, que “Reúne em seu próprio seio os pecadores” e que “é ao mesmo tempo santa e sempre, na necessidade de purificar-se, busca sem cessar a penitência e a renovação. Este esforço de conversão não é apenas uma obra humana. É o movimento do “coração contrito” atraído e movido pela graça a responder ao amor misericordioso de Deus que nos amou primeiro.

Comprova-o a conversão de São Pedro após a tríplice negação de seu mestre. O olhar de infinita misericórdia de Jesus provoca lágrimas de arrependimento e, depois da ressurreição do senhor, a afirmação, três vezes reiterada, de seu amor por Ele. A segunda conversão também possui uma dimensão comunitária. Isto aparece no apelo do Senhor a toda a Igreja: “Converte-te” (AP 2,5-16).

 

Fonte:

Catecismo da Igreja Católica

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