A BELEZA DO AMOR

Uma vez, uma criança contou ao padre, com alegria, o seguinte: “Hoje vi o meu papá e a minha mamã a darem um beijo”.

Esta confidência da criança dá que pensar. Os filhos estão muito atentos ao que fazem os seus pais e percebem muito bem se entre eles permanece a frescura e a beleza do amor mútuo que prometeram um dia ao outro quando, diante do altar, deram o seu “sim” definitivo e foram abençoados por Deus, que é Amor.
Os filhos olham sempre para os seus pais. Observam-nos quando falam um com o outro, quando regressam do trabalho, quando convidam os amigos, quando descansam. Basta-lhes ver o olhar dos pais, para perceberem se são felizes por serem marido e mulher. E ficam felizes.
Os filhos, porém, ficam tristes quando vêem, todos os dias, os pais a gritarem um com o outro, a insultarem-se ou até a chegar ao ponto de utilizarem a violência doméstica. É doloroso quando existe esta tensão, pois quem mais sofre são os filhos, que precisam de crescer num clima de amor, de felicidade.
Os filhos não precisam de escutar muitos discursos acerca da beleza e da alegria do amor. Necessitam, isso sim, do testemunho dos pais que, cada dia dizem sim ao amor, tornando-o cada vez mais belo. O vinho, quando é bom, torna-se mais saboroso com a idade. O mesmo acontece com a idade.
É belo ver casais a celebrarem os 50 anos de matrimónio, rodeados dos seus filhos e netos. Todos felizes, todos sorriem. Ambos a acariciarem-se a darem um beijo. Como é lindo este testemunho para a gente nova, que vive num tempo onde tudo é relativo, tudo é provisório. A alegria do amor é possível.

 

Fonte: Cavaleiro da Imaculada
Nº 1000| julho de 2017| ano 57

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