5 de julho de 2015 – 14º Domingo do Tempo Comum – Ano B

Deus usa a fraqueza dos humildes para manifestar a Sua força. Jesus assume a condição dos fracos, dos pobres, dos que não contam na sociedade e aceita os resultados: ser desprezado e humilhado na Sua própria Terra.

1.

– Sempre houve pessoas deslocadas por convicção, por imposição; necessidades familiares, económicas, liberdade, cativeiro, arrastam à humilhação, à lembrança de outros tempos, fazem memorizar ilusões. Assim o povo de Deus recorda a esperança viva da glória de Jerusalém com sua soberania e saudades do Templo.

– Israel no exílio lembra os velhos pecados contra a Aliança e Ezequiel chama-os à conversão.

A fidelidade ao Espírito exige conversão e reforma pessoal. Há apego, por vezes, a tradições e a instalações na vida. Importa pensar nos obstáculos que pomos aos caminhos de Deus.

2.

– Deus oferece-Se, não se afirma, é sempre um Dom, não se confunde. Nós somos uns, Ele é outro, diferente de nós. Diferenças entre o Santo e os pecadores. Cabe-nos a prática da docilidade, observarmos o antagonismo entre a graça e o pecado.

– S. Paulo, pensando na comunidade de Corinto e nas teimosias que observa, resolve encará-la com sentimentos de Deus, apresentando-se débil nas suas: fraquezas, afrontas, adversidades, perseguições e angústias.

Com esta situação damos lugar à graça e quando nos sentimos fracos caminhamos para a fortaleza, com base na humildade.

3.

– A bondade e o poder de Deus revelam planos, pensamentos e sentimentos diferentes dos dos homens. Os povos aspiram a uma vida, à sua medida, que satisfaça os seus desejos e esquecem os planos da fé. Um messias humilde e conterrâneo, reconhecido pela família e pelo trabalho, suja Sabedoria não compreendem, indispõe-nos.

– Façamos reflexão sobre as nossas incredulidades; continua a admiração com a falta de fé de muita gente; a fé num Deus que vem como Dom não pode ser trocada por esquemas, instalações, prestígios, gostos pessoais e apegos a lugares adquiridos.

É necessário: saber pregar e anunciar a verdade, saber ouvir o Evangelho e os instrumentos da mensagem de Deus. Amar Deus é ser especialista do bem.

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